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Moção de Hassan aplaude bicentenário do 2 de Julho e saúda heróis da Independência da Bahia
Lembrando e saudando as memórias dos heróis da Independência, a exemplo de Joana Angélica, Maria Quitéria, Maria Filipa e do corneteiro Lopes, o deputado Hassan (PP) protocolou na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) moção de aplausos pelos 200 anos (bicentenário) da Independência da Bahia, movimento iniciado em 19 de fevereiro de 1822 e finalizado em 2 de julho de 1823, com a Batalha de Pirajá, quando as tropas portuguesas foram expulsas, consolidando a Independência do Brasil.
O parlamentar analisa que o histórico Grito do Ipiranga, em 7 de setembro de 1822, marca o que seria a Independência do Brasil, e frisa que “na verdade a separação de Portugal concretizou-se no 2 de julho de 1823, na Bahia, depois de sangrentas batalhas travadas por mais de 17 meses, que custaram as vidas de incontáveis irmãos baianos, mulheres guerreiras, brancos pobres, índios tupinambás e negros libertos”.
Hassan ressalta que comemorar o 2 de Julho, data cívica de maior relevância, sempre será motivo de muito orgulho para todos os baianos e baianas. “O bicentenário da Independência do Brasil na Bahia é um marco histórico que precisa ser comemorado com grande participação popular, em homenagem aos heróis e heroínas dessa luta”, afirma.
Citando o historiador Cid Teixeira, Hassan aponta que a Batalha de Pirajá, marco da luta pela independência na Bahia, é festejada como o maior embate militar das Américas. E aponta que o confronto foi decisivo para o desfecho da guerra, contando com grande participação de negros, caboclos e índios, que se infiltravam à noite pela floresta e ao amanhecer se levantavam com flechas para atacar os portugueses.
O parlamentar lembra também que, apesar de vencido e expulso da Bahia e do Brasil, Portugal se negou a reconhecer a independência do Brasil, e exigiu o pagamento de indenização no valor de dois milhões de libras esterlinas. Sem recursos, o Brasil não tinha condições de pagar, e para fazê-lo contraiu empréstimo com a Inglaterra, pagando assim aos portugueses, num acordo, denominado Tratado de Paz e Aliança, assinado em 29 de agosto de 1825, oficializando o reconhecimento lusitano.
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