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Diretora da BAMIN debate sobre o papel das mulheres na operação de mineradoras e recebe homenagem

Um dos mais importantes eventos sobre mineração da Bahia, o Seminário de Mineração da Bahia (SEMBA), realizado em Juazeiro (BA), na última semana, abordou temas relacionados à atividade minerária no estado e também os desafios e avanços do gênero feminino no setor, no Fórum Mulheres na Operação X Lei. A diretora de ESG, Meio Ambiente e Relacionamento com Comunidades e Comunicação Corporativa da BAMIN, Rosane Santos, participou do debate junto à diretora jurídica da Pan American, Carolina Sampaio, e da gerente jurídica corporativa da EroBrasil, Alice Borges. 

Durante o evento, foi prestada uma homenagem como forma de reconhecimento a seis profissionais que se destacam em distintas áreas da atividade minerária, entre elas Rosane Santos. “Essa homenagem fala de uma entrega e de uma felicidade gigante que eu tenho por estar aqui, na Bahia. Estou encantada pela capacidade de transformação que a mineração é capaz de fazer na vida das comunidades e das mulheres que aqui habitam. Ser reconhecida por isso é prova de que estamos no caminho certo”, comemorou Rosane.

Dados do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) mostram que o número de mulheres na indústria de mineração brasileira correspondia a 15% de mulheres, em 2022. Uma das metas estabelecidas pelas mineradoras associadas à Agenda ESG da Mineração do Brasil é dobrar esse percentual, chegando a 30%, da participação de mulheres no setor mineral até 2030. No entanto, entre outros aspectos como falta de cultura e de adaptabilidade das empresas, o setor ainda esbarra na Lei nº 5.452 de 01 de maio de 1943, artigo 301, que não autoriza o trabalho feminino em minas de subsolo. 

Para os especialistas que participaram do SEMBA, a solução para vencer os entraves, para a real promoção da inclusão do gênero feminino na mineração passa pelo comprometimento das lideranças, capacitações, programas de estágios e divulgação da atividade como forma de torná-la mais atrativa. 

Para Rosane Santos, é necessário acelerar esta pauta. “Precisamos transformar nossos discursos em ações mais concretas e buscar o comprometimento para a inclusão das mulheres. Por meio de parcerias, troca de ideias e um esforço conjunto podemos mudar esta realidade. A consciência de dois lugares para mim é essencial: lugar de fala e lugar de responsabilidade”, destacou a diretora da BAMIN. 

A executiva chamou a atenção para a importância da pauta de gênero e da interseccionalidade com a raça deste tema. “Tenho lugar de fala para discutir gênero e raça, sendo mulher e negra. Qual seu lugar de responsabilidade se você não é negro, não é mulher e não se encaixa em nenhum dos grupos minorizados? Alguém terá que fazer alguma coisa e todos são convidados a participar. Seu lugar de responsabilidade precisa ser identificado junto com o seu papel na alta administração”, destacou Rosane Santos. Informações e Foto: ASCOM BAMIN

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