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Deputado Hassan conclama população a se unir pela duplicação da BR-116, uma luta sem cor partidária
O deputado municipalista Hassan (PP), que tem movido desde o início do seu mandato parlamentar intensa campanha pela ‘Duplicação da BR-116 já!’, hoje infelizmente intitulada “Rodovia da Morte”, por causa dos constantes acidentes com centenas de mortes, afirmou ontem segunda-feira (22) que “não vamos nos calar, vamos continuar lutando para por fim ao descaso e pela nulidade do contrato da ViaBahia, concessionária responsável pela administração das BRs 116 e 324 na Bahia. Ele convocou a população a utilizar as redes sociais para mobilizar seus representantes na Assembléia Legislativa da Bahia e na Câmara dos Deputados, a se unirem nessa luta contra a ViaBahia, “que há 15 anos vem zombando e desrespeitando os baianos”.
O deputado informou que irá solicitar o apoio dos senadores baianos, Jaques Wagner, Angelo Coronel e Otto Alencar e do ministro Rui Costa para envidar esforços junto à ANTT e Ministério dos Transportes para que uma solução definitiva seja apresentada.
Lembrando que nos últimos dois anos, 213 pessoas morreram em 1.658 acidentes na BR-116, conforme dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Hassan questiona que “se a rodovia já estivesse duplicada muitas vidas teriam sido poupadas, e não estaríamos vendo pais sepultando filhos, irmãos sepultando irmãos”. E lembrou a tragédia ocorrida na semana passada, que ceifou a vida de Flávio Costa Silva, motorista da Secretaria de Desenvolvimento Social da prefeitura de Jequié, sua esposa Eunice Ribeiro de Jesus Costa, seus filhos Ingrid e Bernardo Flávio Ribeiro Costa, e o sobrinho Gabriel Pereira Silva, uma família muito querida em Jequié.
Hassan destaca que o contrato de concessão foi assinado entre a ViaBahia e o Ministério dos Transportes em 2009, tendo a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) como órgão fiscalizador e regulador. “A duplicação da BR-116 é uma das obrigações da ViaBahia, prevista no contrato, mas já se passaram 15 anos e, impunemente, a concessionária não cumpre o acordado”, frisa Hassan, apontando que “vamos continuar lutando para anular esse contrato, que é lesivo aos usuários, à administração e a moralidade públicas”.
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