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Com 9.324 novos postos em março, a Bahia gerou 21.141 vagas no ano

Em março, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a Bahia gerou 9.324 postos com carteira assinada, decorrente da diferença entre 82.027 admissões e 72.703 desligamentos. Trata-se do terceiro mês seguido com saldo positivo. Dessa forma, o saldo de março se revelou superior ao de fevereiro (+8.132 postos) e superior ao do mesmo mês do ano passado (+7.989 postos). Com este resultado, o estado passou a contar com 1.922.690 vínculos celetistas ativos, uma variação de 0,49% sobre o quantitativo do mês anterior. A capital do estado, Salvador, registrou um saldo de 2.762 postos de trabalho celetista.
 
De responsabilidade do Ministério do Trabalho e Emprego, os dados do emprego formal foram sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (Seplan).
 
No mês, o Brasil computou um saldo de 195.171 vagas, enquanto o Nordeste registrou 14.115 novos postos – representando variações relativas de 0,46% e 0,20% comparativamente ao estoque do mês anterior, respectivamente. Dentre as unidades federativas do país, 22 apontaram crescimento do emprego celetista em março deste ano.
 
Em termos absolutos, com 9.324 novos vínculos formais, a Bahia ocupou a primeira posição na geração de postos entre os estados nordestinos no mês. Dentre os entes federativos, ficou na oitava colocação. Em termos relativos, com variação percentual de 0,49%, situou-se na segunda posição no Nordeste e na 12ª no país.
 
Na Região Nordeste, no que concerne à geração de postos, a Bahia (+9.324 postos) foi seguida pelos estados de Ceará (+4.745 postos), Maranhão (+2.759 vagas), Piauí (+1.930 empregos celetistas), Sergipe (+1.389 vínculos) e Alagoas (+127 vagas). Em contrapartida, Pernambuco (-5.266 vagas), Paraíba (-815 vínculos) e Rio Grande do Norte (-78 postos) encerraram postos celetistas.
 
Do ponto de vista da variação relativa mensal do estoque, o estado do Piauí (+0,61%), destaque da região nordestina, foi acompanhado pela Bahia (+0,49%), Maranhão (+0,47%), Sergipe (+0,47%), Ceará (+0,38%) e Alagoas (+0,03%). Por outro lado, Pernambuco (-0,38%), Paraíba (-0,18%) e Rio Grande do Norte (-0,02%) apresentaram variações negativas.
 
No agregado dos três primeiros meses de 2023, levando em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, a Bahia preencheu 21.141 novas vagas – aumento de 1,11% em relação ao total de vínculos celetistas do início do ano. O município de Salvador, por sua vez, registrou 4.629 novos postos no período. O crescimento do emprego celetista também foi observado no Brasil e no Nordeste no acumulado do ano, com 526.173 e 39.170 novas vagas, respectivamente.
 
Ainda em termos de saldo acumulado no ano, a unidade federativa baiana continuou à frente das demais do Nordeste, com Ceará (+6.812 postos) e Maranhão (+4.762 postos) na segunda e terceira posições, respectivamente. Entre as unidades da Federação, a Bahia se posicionou na oitava colocação. A Paraíba (-1.952 vagas) e o Rio Grande do Norte (-41 postos) se revelaram os únicos estados com saldo negativo no país no referido período. Em termos proporcionais, a Bahia, com alta de 1,11% no ano, ficou na primeira posição dentro da região nordestina. No país como um todo, o desempenho relativo baiano posicionou o estado na 13ª colocação.
 
Na Bahia, em março, quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldo positivo de postos de trabalho celetista. O segmento de Serviços (+5.218 vagas) foi o que mais gerou postos dentre os setores. Em seguida, Construção (+2.101 empregos), Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+1.759 postos) e Indústria geral (+873 vagas) também foram responsáveis pela geração. Assim, a atividade de Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (-627 vínculos) foi o único grupamento com fechamento de postos no mencionado mês.

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